Leilões de casas, promoções e condições especiais
de compra/venda e de arrendamento são os trunfos com que o Salão
Imobiliário de Lisboa (SIL), que arranca amanhã, vai procurar dar a
volta a uma das piores crises de sempre do sector de construção
portuguesa. O objetivo, é oferecer condições que ajudem a estimular um mercado
deprimido. Hoje, com a crise que o País atravessa, temos de ter mais do
que uma feira profissional ou uma montra dos mais recentes
empreendimentos.
Para além dos tradicionais descontos e
promoções oferecidos pelos promotores quando se compra uma casa, o SIL
vai realizar um leilão de 150 imóveis, cujo preço base vai dos 31 500
aos 173 mil euros e irá disponibilizar ainda um conjunto de dois mil
imóveis para arrendar. O leilão, que decorre nos dias 13 e 14 deste
mês, o próximo fim de semana, entre as 16.00 e as 20.00, é "o maior de
sempre no País". As casas, que totalizam um valor-base de 10 milhões de
euros e fazem parte da carteira de casas em incumprimento da Caixa Geral
de Depósitos (CGD) - que é a patrocinadora oficial do SIL -, estão
localizadas apenas nas regiões centro e sul de Portugal, "porque
considerámos que as pessoas do Norte não se deslocariam tanto a Lisboa
para este encontro", explicou Paulo Sousa.
No mesmo fim de
semana, explica o responsável do SIL, serão ainda divulgados os valores
finais dos imóveis que estão para venda num leilão online que está a
decorrer já desde 1 deste mês. "São mais de 100 imóveis, num valor de
cinco milhões de euros e com preços entre os 29 mil e os 120 mil euros,
que estão para venda nesse leilão onde as licitações fecham de hora a
hora", explicou.
Fonte: Dinheiro Vivo
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