sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Défice no primeiro semestre atingiu os 6,8% do PIB


Défice no primeiro semestre atingiu os 6,8% do PIB

 O défice orçamental nos primeiros seis meses do ano atingiu os 6,8% do PIB, correspondente a um saldo negativo de 5.597 milhões de euros.
No destaque com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, o Instituto Nacional de Estatística (INE) explica que "embora se tenha verificado uma redução significativa da despesa corrente, o saldo corrente não evidenciou melhoria em consequência da evolução negativa da receita corrente".
O INE diz que, no que diz respeito à recente corrente em termos homólogos, as variações mais significativas "verificaram-se ao nível dos impostos sobre a produção e a importação e das contribuições sociais".
A meta original para o final deste ano acordada com a 'troika' era de 4,5% do PIB, mas foi revista na quinta avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) com a 'troika' para 5%.
Nos primeiros seis meses de 2011 o défice orçamental em contabilidade nacional atingia os 8,2% do PIB.

Combustíveis voltam a subir a partir de segunda-feira


Combustíveis voltam a subir a partir de segunda-feiraO preço da gasolina e do gasóleo em Portugal volta a subir a partir de segunda-feira.
A factura dos combustíveis vai voltar a encarecer na próxima semana. Fontes do sector sondadas pelo Económico apontam para uma subida de preço para ambos os produtos, mais acentuada no caso da gasolina, que se deverá traduzir numa subida de até dois cêntimos por litro.
Este aumento de preços vai colocar o litro de gasolina outra vez acima dos 1,70 euros por litro. Actualmente, um litro de gasolina em Portugal custa cerca de 1,694 euros e um litro de gasóleo é vendido a cerca de 1,509 euros, valores que serão revistos em alta a partir de segunda-feira.

A contribuir para este agravamento de preços estão vários factores: as cotações da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais aumentaram na última semana mais de 3,6% e 2,4%, respectivamente, segundo dados da Bloomberg. Uma subida que os analistas atribuem à escalada da tensão entre Israel e Irão, bem como à aparente determinação do governo espanhol em manter as reformas económicas anunciadas.
Ainda a pressionar está o facto de o 'ouro-negro' ter valorizado mais de 2% esta semana. Já o euro regista uma perda semanal face à nota verde, o que agrava os efeitos da subida dos preços dos combustíveis para os consumidores europeus, dado que a matéria-prima é negociada em dólares.
De salientar que esta é a primeira subida dos combustíveis desde 10 de Setembro. Desde essa altura, a gasolina desvalorizou 8 cêntimos, enquanto o gasóleo recuou cerca de 4 cêntimos nos postos de abastecimento nacionais, naquela que foi a maior descida acumulada dos últimos quatro anos.
Fonte: J. Económico

Estado dá a vinte empresas 850 milhões de benefícios fiscais

É a primeira vez que o Estado disponibiliza a lista das empresas que recebem benefícios fiscais.
O Estado concedeu mais de 1,37 mil milhões de euros em benefícios fiscais em sede de IRC a quase 11 mil empresas em 2010, de acordo com os dados disponilizados no Portal das Finanças. Do total, 62% dos montantes concedidos ficaram em apenas 20 empresas.
Desde 2011 que o Governo está obrigado a publicitar, até final de Setembro, uma lista com as empresas que beneficiaram de incentivos fiscais e o respectivo montante. No entanto, só este ano é que este dever foi concretizado, o que levou o Bloco de Esquerda a questionar o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, sobre o assunto. A questão foi feita a 11 de Novembro de 2011, mas a resposta data de 25 de Setembro deste ano.
Os benefícios mais elevados foram atribuídos a empresas presentes na Zona Franca da Madeira (ZFM), algumas das quais saíram entretanto do centro de negócios, como é o caso da tabaqueira Souza Cruz, da Estée Lauder ou da Swatch. A empresa que mais recebeu - 216,9 milhões de euros - está na ZFM e foi a Livermore, Consultadoria e Serviços, Lda, logo seguida pela Aljardi, SGPS, que recebeu mais de 160 milhões.
Em 2010, o então secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Vasques, suspendeu a renegociação dos benefícios fiscais com a Comissão Europeia. Mas as negociações foram retomadas no ano passado já com Paulo Núncio à frente da pasta dos assuntos fiscais. 

Fonte: J. Económico

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Prestação da casa vai baixar 9% a partir do próximo mês


Os encargos com a habitação têm dado um dos poucos alívios às famílias portuguesas. 

Quem contratou com o banco um crédito indexado à Euribor a seis meses vai ter um alívio de 9% no encargo mensal. 
Em plena crise económica, algumas famílias portuguesas ainda têm uma rara razão para sorrir. Quem tiver crédito à habitação vai sentir no próximo mês um alívio no seu orçamento já que as prestações da casa vão descer novamente. Com base em simulações efectuadas pelo Diário Económico, e apesar de ainda faltarem dois dias para o fecho do mês da Euribor, é possível aferir que a poupança mensal pode chegar aos 68 euros (ou 16%), no caso de quem tem o crédito indexado à Euribor a 12 meses, no cenário analisado. Para estes créditos será mesmo o maior alívio de prestação dos últimos três anos, devendo esta ficar em torno dos 357 euros. Mas as famílias com crédito associado a indexantes com prazos mais curtos - que representam, aliás, o grosso dos empréstimos à habitação existentes em Portugal - também vão sentir um alívio substancial nos encargos mensais com a sua habitação.
Para o exemplo de um financiamento de 100.000 euros a 30 anos, com um ‘spread' de 1%, a redução da prestação chegará aos 33 euros (-8,7%) para os empréstimos indexados à Euribor a seis meses e aos 20 euros (-5,7%) . Nas duas situações as prestações vão baixar para os 345 euros e 333 euros, respectivamente.
O que esperar daqui em diante
As prestações das casas estão assim no patamar mais baixo de sempre face aos consecutivos mínimos recorde que as taxas Euribor têm estabelecido. Desde Dezembro de 2011 que essa tendência de queda se tem intensificado, acompanhando a evolução da taxa de juro directora da zona euro, que está no mínimo histórico de 0,75%. Contudo, apesar de um grande número de analistas acreditar que essa taxa ainda possa cair abaixo desse patamar- uma expectativa que ganhou mais força depois de o presidente do Banco Central Europeu ter dado sinal de que usaria todas as medidas ao seu dispor para combater a crise da dívida europeia- têm surgido algumas vozes a contradizer essa possibilidade. Ainda no passado domingo Benoit Coeuré, um membro do Conselho Executivo do BCE, afirmou que os dados económicos mais recentes e a inflação não justificam uma nova redução da taxa de juro de referência da zona euro. De qualquer forma, a evolução dos futuros sobre as taxas Euribor também não faz vislumbrar a possibilidade de grandes descidas no valor das prestações. Com base no comportamento dos contratos de Forward Rate Agreement (FRA), tudo indica que a prestação da casa possa continuar a descer até ao final deste ano, fechando 2012 nos 0,2%. A partir dessa altura, o cenário aponta para uma inversão de tendência. Contudo, a esperada subida em 2013 deverá ser muito gradual e ligeira. Só a partir de Setembro do próximo ano é esperado que os actuais valores sejam suplantados, com os contratos de FRA a colocarem a Euribor a três meses nos 0,285% nessa altura, um pouco acima dos actuais 0,249%
Fonte: J. Económico

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A vida de um jovem português na Noruega

Pedro Santos tem 27 anos, é engenheiro numa petrolífera em Oslo e recebe um salário líquido acima dos cinco mil euros.
Há um ano que Pedro Santos vive em Oslo onde trabalha numa petrolífera. Aos 27 anos, este jovem engenheiro - que em 2009 ainda estava a terminar o curso de Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico - tem um salário acima dos cinco mil euros líquidos. Sobre a vida na Noruega, conta: "economicamente compensa e em termos de qualidade de vida também. O Sistema Nacional de Saúde funciona. Para os meus colegas que têm filhos, Oslo é uma óptima cidade para os educar. É relativamente pequena, tem boas escolas públicas, etc." Ainda assim, acrescenta, o custo de vida é elevado" e "é difícil, por exemplo, encontrar um T1 para arrendar, no centro de Oslo, por menos de 1.200/1.500 euros".
Seja como for, na capital norueguesa, Pedro pode ambicionar ter, daqui a uns anos, uma casa e um carro, o que em Portugal seria muito mais difícil ou quase impossível. "Aqui consigo poupar alguma coisa. Em Lisboa, teria de dividir uma casa com amigos porque nem dava para pagar a renda sozinho", garante.
Pedro Santos é engenheiro civil de estruturas, uma especialização que o torna um profissional "apetecível" para as petrolíferas, uma vez que estas empresas procuram quem saiba trabalhar na construção metálica e não no betão, como acontece com a maioria dos engenheiros civis em Portugal. Isto porque muitos dos recrutados vão trabalhar no desenho do equipamento usado no mar.
O horário de trabalho, na Noruega, é de sete horas e meia por dia. Muita gente começa às 7 horas e às 15h00 está a sair. "No meu caso o horário é flexível, quando faço mais horas, ou são pagas ou saio mais cedo no dia seguinte ou junto mais horas e depois tiro um dia", acrescenta o jovem engenheiro.
Ao fim de um ano, Pedro Santos já tem amigos na cidade. "Nas petrolíferas trabalham muitos estrangeiros e começamos logo a dar-nos uns com os outros", frisa.
O que lhe custa mais? O frio, a falta de luz nos meses de Inverno e não poder ir muitas vezes a um restaurante, porque é muito caro. O que mais o tem surpreendido pela positiva é o contacto com a natureza. "Aos fins-de-semana vamos fazer ski, pescar, andar de bicicleta, etc." Regressar a Portugal é que não está nos seus planos. "Aqui olho para o futuro e vejo oportunidades", desabafa.
Fonte: J. Económico

terça-feira, 25 de setembro de 2012

CONTABILIDADE ORGANIZADA & REGIME SIMPLIFICADO

CONTABILIDADE ORGANIZADA
Quem é obrigado a usar?
A contabilidade organizada é obrigatória para todo o sujeito passivo que seja uma sociedade por quotas, uma sociedade anónima ou uma sociedade unipessoal.
Técnico oficial de contas:
Um sujeito passivo com contabilidade organizada é obrigado a ter um TOC e deverá ser este último a submeter as declarações do sujeito passivo
Deduções:
Na contabilidade organizada, um sujeito passivo pode deduzir as despesas que tenha com a sua actividade, incluindo os custos que que tenha com o TOC. Apresentar despesas é vantajoso para uma empresa dado que o imposto é calculado sobre o lucro gerado, ou seja, primeiro é retirado o valor das despesas ao seu valor facturado e depois é que se aplica o imposto.
Base de apuramento de imposto:
A base será, no caso de contabilidade organizada, o resultado liquído do seu negócio.

REGIME SIMPLIFICADO
Quem pode usar?
O regime simplificado é uma opção válida para sujeitos passivos que sejam Profissionais Liberais e Empresários em Nome Individual (ENI) que, no exercício da sua actividade, tenham um montante anual ilíquido de rendimentos inferior a 150.000,00€. Contudo, estes profissionais liberais ou ENIs podem sempre optar pela contabilidade organizada se assim pretenderem.
Técnico oficial de contas:
O sujeito passivo em regime simplificado tem dispensa de ter um TOC. Se o sujeito passivo tiver o conhecimento, poderá ele mesmo fazer toda a sua contabilidade, mas se preferir pode optar por trabalhar com um TOC.
Deduções:
No regime simplificado o sujeito passivo não pode deduzir as despesas que tem com a sua actividade.
Base de apuramento de imposto:
Será, no caso de regime simplificado, o volume de negócio, sendo que o regime simplificado considera que 70% dos rendimentos ganhos são líquidos e que os outros 30% são as despesas efectuadas.

No caso de ser uma EMPRESA não existe a possibilidade de se escolher Regime Simplicado e será sempre obrigatório um Técnico Oficial de Contas (TOC).
A informação aqui apresentada está correcta mas só se aplica a Profissionais Liberais e Empresários em Nome Individual.

Agravamento do IRS para todos substitui abandono da TSU

O agravamento do IRS foi a solução que Pedro Passos Coelho ontem levou à Concertação Social para compensar a devolução parcial dos subsídios de férias e de Natal do setor público e pensionistas em 2013. Pelo caminho ficou a subida da Taxa Social Única a cargo dos trabalhadores, mas estes devem preparar-se na mesma para uma redução do seu rendimento, seja por via, já em janeiro, de um aumento das tabelas de retenção na fonte, seja através de uma taxa extraordinária a aplicar de uma só vez num dos subsídios."O Governo está a preparar uma medida que visa devolver parcialmente os subsídios ao setor público e aos pensionistas" disse o primeiro-ministro sinalizando que a parte mais substancial "desta compensação terá de ser feita através dos impostos diretos, nomeadamente através do reescalonamento do IRS", de forma a que "o setor privado" seja também chamado a contribuir. É ainda intenção do Governo, referiu, alargar o alcance do esforço a mais portugueses, com um instrumento fiscal que abranja rendimentos do trabalho, capitais e património.
Este novo pacote de austeridade será detalhado no Conselho de Ministros extraordinário marcado para amanhã sobre o Orçamento de Estado para 2013. Pedro Passos Coelho disse que, não sendo possível suprir com cortes na despesa a poupança obtida com a suspensão dos subsídios do setor público e dos pensionistas, a "compensação" tem de ser encontrada do lado da receita, "chamando o setor privado a contribuir com um subsídio ou parte de um subsídio".

S&P: Asfixia de crédito em Portugal vai levar a mais recessão

O sector privado português terá ainda muito que penar no que respeita ao acesso ao crédito, avisa a agência de rating Standard & Poor's. É um indicador de que vêm aí mais recessão económica.
No novo relatório sobre a recessão da zona euro, que deverá continuar em 2013, a empresa que avalia a qualidade da dívida soberana desvaloriza a nova capacidade do Banco Central Europeu (BCE) em comprar dívida dos países e, desse modo, facilitar os fluxos de crédito dos bancos para as empresas e famílias.
E diz mais: a quebra brutal nos empréstimos verificada em países como Portugal, Espanha e França deverá continuar.
"O ajustamento de balanços, desta vez por parte do sector financeiro, conduziu a uma contração particularmente acentuada nos empréstimos em Espanha e Portugal - e, mais recentemente, a um abrandamento significativo em Itália e França".
A S&P avisa que "a taxa de crescimento dos empréstimos ao sector privado é um indicador avançado confiável do crescimento do produto". "O abrandamento recente em França deverá levar-nos a esperar um crescimento nulo ou negativo nos próximos seis a nove meses", exemplifica.
À luz desta análise, a S&P analisou um grupo de cinco países e concluiu que Portugal é, de todos, a economia com maior asfixia de crédito, estando a cair cerca de 6% no final de Julho. Espanha segue de perto com uma quebra de 5%; em França começou agora o problema. Todos estes países já estão em recessão ou deverão cair numa situação deste tipo.
A agência refere que o recente avanço do BCE em novos instrumentos de compra ilimitada de dívida "deverão aliviar parte das preocupações" com o mercado de crédito e com a unidade da zona euro, mas que isso não chega.
Fonte: Dinheiro vivo

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação situou-se, em Agosto, em 2,030%, tendo diminuído 0,096 pontos percentuais (p.p.) relativamente à taxa observada em Julho. A prestação média vencida diminuiu 3 euros comparativamente com o observado no mês anterior, fixando-se em 277 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita foi 3,756%, correspondendo a um decréscimo de 0,082 p.p. face ao mês precedente.   
Fonte: INE

O que poderá deduzir no seu IRS no próximo Ano

O Governo limitou as deduções com as despesas da casa. 
E esta é uma das rubricas que mais alterações apresenta. Em lugar de se poder abater 30% das despesas, os contribuintes passam a deduzir apenas 15% dos valores suportados pelos contribuintes com juros do crédito à habitação. Além disso, as amortizações deixaram de ser dedutíveis. Ou seja, poderá deduzir um montante menor ao que deduzia até aqui e a percentagem do montante é também menor. Por sua vez, os montantes suportados com rendas para habitação própria e permanente continuam a poder ser deduzidos também em 15%. No entanto, há que ter em atenção que cada contribuinte só pode deduzir até um máximo de 591 euros e que os novos contratos já não têm direito a estas deduções. Ainda assim, o limite de 591 euros é elevado para 886,5 euros no caso de contribuintes que ganhem até 7.410 euros por ano (segundo escalão de rendimentos). Já quem ganhe entre 7.410 e 18.375 euros anuais, o tecto é de 709,2 euros e quem receba entre 18.375 e 42.259 euros, pode deduzir até 650,1 euros. Nos próximos anos, estas deduções vão descer mais ainda até serem totalmente eliminadas em 2016. As deduções com as rendas acabam um ano mais tarde, em 2018.
Nas deduções da saúde também há cortes.  
Se até aqui era possível deduzir 30% das despesas sem qualquer limite, a partir deste ano só entram no IRS 10% dos gastos com o limite de 838,44 euros. No caso das famílias com mais de três filhos, este montante sobe em 125,77 euros por dependente. Aqui entram os gastos com consultas e serviços prestados por profissionais de saúde, intervenções cirúrgicas e internamentos hospitalares, medicamentos, próteses, óculos prescritos por médicos, entre outros. São também aceites tratamentos em termas desde que prescritos por um médico.
Na educação não haverá novidades no IRS a entregar no próximo ano.  
O abatimento de 30% das despesas com educação com um limite de 760 euros continua a ser válido. Nas famílias com mais de três dependentes, o valor aumenta em 142,5 por cada um.
Os pensionistas vão ser ainda mais penalizados com o IRS.  
Além dos limites às deduções já referidos vão ainda sofrer o impacto da redução da chamada dedução específica - montante sobre o qual não recai imposto. Dos actuais seis mil euros desce para 4.104 euros Na prática, os reformados vão passar a pagar imposto a partir de pensões mais baixas, isto é, a partir dos 582 euros.
Também as pensões de alimentos vão ser limitadas.  
Serão dedutíveis em 20% com o limite de 419,22 euros por mês. Até aqui o limite era de 1.048,05 euros.
Mas há uma medida que vai limitar ainda mais os abatimentos:  
Foram introduzidos tectos às deduções totais de que os contribuintes podem beneficiar e que variam entre zero e 1.250 euros. Estes limites são, no entanto, majorados em 10% por cada dependente. Os dois primeiros escalões de rendimentos - até 7.410 euros - estarão excluídos destes limites.
Os seguros de saúde deixaram de ser uma dedução e passaram a benefício fiscal.  
Assim, podem ser deduzidos 10% dos prémios de seguro ou contribuições pagas a associações mutualistas que cubram exclusivamente os riscos de saúde com um limite de 50 euros para solteiros e de 100 euros para casais. Ainda no capítulo dos benefícios fiscais os PPR mantêm-se. Beneficiam deste incentivo 20% dos montantes aplicados em PPR, fundos de pensões e outros regimes complementares da segurança Social com o limite de 400 euros para contribuintes com idades até 35 anos, 350 para sujeitos passivos entre os 35 e os 50 anos e 300 euros para quem tenha mais de 50 anos. No entanto, há que em atenção que estes ganhos nunca são atingidos. É que há tectos máximos que limitam o montante que os contribuintes têm direito. Por exemplo, um contribuinte que ganhe entre 7.410 euros e 18.375 euros só têm direito a 100 euros em incentivos fiscais. Este valor vai diminuindo à medida que os rendimentos descem. Os dois primeiros escalões estão isentos destes limites, mas têm normalmente pouca margem financeira para investir em PPR.
Fonte: Económico

domingo, 23 de setembro de 2012

Os consumidores vão contar com um regime geral de protecção no crédito à habitação

Saiba o que pode fazer.
Este regime engloba agregados familiares em que pelo menos um dos membros esteja desempregado, ou tenha havido uma perda igual ou superior a 35% do rendimento anual bruto. A taxa de esforço com o empréstimo seja igual ou superior a 45% para agregados com dependentes, ou 50% para agregados sem dependentes.
A soma dos rendimentos mensais brutos de todos os membros têm de ser inferior ao máximo de 1.552 euros. O valor patrimonial tributário do imóvel não pode exceder entre 90 e 120 mil euros, de acordo com a sua localização. 
No entanto, os bancos podem decidir aplicar este regime a mutuários que não preencham todos os critérios.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Combustíveis descem vários cêntimos

Fonte: Jornal de Negócios
O preço dos combustíveis vai voltar a baixar na próxima semana. E a julgar pela evolução da cotação nos mercados, os consumidores podem esperar uma descida de vários cêntimos. Uma evolução possível pela queda dos preços do petróleo, em Londres, devido aos receios de um maior arrefecimento da economia global.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como o fisco taxa as heranças

A aquisição de bens por diação ou herança, está sujeita a imposto de Selo, à taxa de 10%. Esta taxa aplica-se ao valor de mercado dos bens ou, no caso dos imóveis, ao seu valor patrimonial. 
Mas contudo existe excepções :


Família
No entanto, se a pessoa que receber bens por doação ou herança fosse cônjuge, unido de facto, descendente ou ascendente do doador ou do falecido, não está sujeitos a este, ou a qualquer outro, imposto.Por seu lado, a aquisição de imóveis por doação ou herança está sujeita a outras regras de tributação.
Mínimo
Quando o valor do imposto a liquidar pelos serviços de finanças for inferior a 10 EUR, esta liquidação não será efectuada e o contribuinte não terá de o pagar.
Pagamento
Este imposto é liquidado pelo Serviço de Finanças, após a entrega pelo contribuinte da Declaração Modelo 1 do Imposto do Selo. Posteriormente o Serviço de Finanças notifica o beneficiário da doação ou herança para efectuar o seu pagamento.
Quando o valor a pagar for superior a 1.000 EUR, será dividido num máximo de 10 prestações de igual valor, e com o valor mínimo de 200 EUR cada prestação.
Desconto
Se o contribuinte optar por pagar o imposto de valor superior a 1.000 EUR pela totalidade, beneficiará de um desconto de 0,5% ao mês, sobre cada uma das prestações em que o imposto viesse a ser dividido, excluindo a primeira.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Novas regras para emissão de faturas

Novas regras para emissão de faturas (Decreto-Lei n.º 198/2012)

 Um exemplo:

  • Imagine que tem uma fatura de 500€ ( 406,5€ mais IVA) relativa à reparação do carro.
  • Sobre este valor pagará IVA de 23% de IVA, ou seja 93,5€.
  • Assim, poderá receber 5% deste valor, ou seja  5%*93,5€ = 4,67€.
  • De forma mais simples pode fazer logo sobre o valor antes de IVA 406,5*1.15%=4,67€.
Outro exemplo:
  • Uma ida ao cabeleireiro que custe 10€ antes de imposto dará um incentivo fiscal de 12 cêntimos.
Como nota adicional, o incentivo estará limitado a 10€ por fatura o que implica que os 1,15% que referimos em ciam só se aplicam, por fatura, até um valor de despesa com IVA de 869,5€. Faturas de valor superior implicariam um benefício superior a 10€ o que está limitado.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dicas para poupar água

Em casa:

1. Mantenha a canalização doméstica em bom estado. Chame um canalizador caso as torneiras não parem de pingar ou se verificar a existência de uma rotura.
2. Feche sempre bem as torneiras. Uma torneira a pingar pode gastar cerca de 25 litros de água por dia.
3. Utilize torneiras de regulação do fluxo de água ou instale dispositivos de redução de caudal.
4. Verifique o isolamento térmico do sistema de distribuição de água quente. Evita o desperdício de água e de energia enquanto espera que a água aqueça.
5. Faça uma leitura regular do contador e da factura da água para controlar os seus gastos.

Na casa-de-banho:

6. Instale autoclismos com dispositivo de dupla descarga. Poderá também colocar garrafas de água com areia no interior do reservatório para evitar enchê-lo na totalidade e reduzir a quantidade de água gasta em cada descarga.
7. Evite fazer descargas desnecessárias, lembre-se que o autoclismo não é um caixote do lixo. Cada descarga gasta cerca de 10 litros de água.
8. Coloque dispositivos de redução de caudal no duche.
9. Tome duches rápidos e evite os banhos de imersão. Um duche de 5 minutos gasta entre 25 e 100 litros de água, dependendo do modelo do chuveiro e da pressão da água. Feche a torneira enquanto se estiver a ensaboar.
10. Utilize um balde para recolher a água do duche enquanto espera que a água aqueça; pode utilizá-la depois na sanita ou no jardim, por exemplo.
11. Feche a torneira quando está a lavar os dentes ou a fazer a barba. Uma torneira aberta no lavatório pode gastar 9 litros de água por minuto.

Na cozinha:

12. Utilize a máquina de lavar roupa e loiça com carga completa, evitando o desperdício de água e de energia.
13. Se lavar a loiça à mão, não deixe a água a correr continuamente, encha o lava-loiça com a água necessária.
14. Não lave a loiça peça a peça, junte-a e lave-a uma ou duas vezes por dia. Utilize a mínima quantidade de detergente possível para uma lavagem eficaz, diminui a quantidade de água necessária para enxaguar a loiça.
15. Quando cozer legumes, utilize apenas a água suficiente para os cobrir e mantenha a panela tapada; os legumes cozem mais rápido, poupa água e energia.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Peso da economia paralela sobe para 25,4% do PIB

Em 2011, a economia não registada atingiu o valor mais elevado de sempre, confirma estudo do Observatório de Economia e Gestão de Fraude.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Como poupar na electricidade

  1. Habitue-se a desligar todas as luzes cada vez que sai de uma divisão
  2. Um regulador de intensidade de luz também pode ajudar a reduzir o consumo de electricidade.
  3. Troque todas as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras. Estas lâmpadas consomem 6 vezes menos energia e duram 8 vezes mais.
  4. Desligue todos os aparelhos que possam ser mantidos em standby.
  5. Ligue o seu computador, impressora, scanner, fotocopiadora, máquina de café, microondas apensas quando precisa.
  6. Não deixe o seu telemóvel a carregar toda a noite. Mesmo depois de carregado continua a gastar electricidade.
  7. Para aquecer alimentos, escolha o microondas em vez do forno ou fogão.
  8. As máquinas de lavar loiça e roupa só devem trabalhar com a sua carga máxima e, se possível, de noite, quando as tarifas de electricidade são mais económicas.
  9. Reduza o tempo de utilização do aquecimento e ar condicionado. Para poupar e ficar quente basta isolar bem portas e janelas para manter o calor.
  10. Use luz natural. Abra as cortinas e estores para iluminar.
  11. Instale um painel solar e aproveite o sol para aquecer a sua casa. Esta solução é um pouco cara, mas ao fim de uns anos fica altamento rentável.

Despesas de deslocação, representação e ajudas de custo

Despesas de deslocação, representação e ajudas de custo

Técnico Oficial de Contas


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