O agravamento do IRS foi a solução que Pedro
Passos Coelho ontem levou à Concertação Social para compensar a
devolução parcial dos subsídios de férias e de Natal do setor público e
pensionistas em 2013. Pelo caminho ficou a subida da Taxa Social Única a
cargo dos trabalhadores, mas estes devem preparar-se na mesma para uma
redução do seu rendimento, seja por via, já em janeiro, de um aumento
das tabelas de retenção na fonte, seja através de uma taxa
extraordinária a aplicar de uma só vez num dos subsídios."O
Governo está a preparar uma medida que visa devolver parcialmente os
subsídios ao setor público e aos pensionistas" disse o primeiro-ministro
sinalizando que a parte mais substancial "desta compensação terá de ser
feita através dos impostos diretos, nomeadamente através do
reescalonamento do IRS", de forma a que "o setor privado" seja também
chamado a contribuir. É ainda intenção do Governo, referiu, alargar o
alcance do esforço a mais portugueses, com um instrumento fiscal que
abranja rendimentos do trabalho, capitais e património.
Este novo pacote de austeridade será detalhado no Conselho de Ministros extraordinário marcado para amanhã sobre o Orçamento de Estado para 2013. Pedro Passos Coelho disse que, não sendo possível suprir com cortes na despesa a poupança obtida com a suspensão dos subsídios do setor público e dos pensionistas, a "compensação" tem de ser encontrada do lado da receita, "chamando o setor privado a contribuir com um subsídio ou parte de um subsídio".
Este novo pacote de austeridade será detalhado no Conselho de Ministros extraordinário marcado para amanhã sobre o Orçamento de Estado para 2013. Pedro Passos Coelho disse que, não sendo possível suprir com cortes na despesa a poupança obtida com a suspensão dos subsídios do setor público e dos pensionistas, a "compensação" tem de ser encontrada do lado da receita, "chamando o setor privado a contribuir com um subsídio ou parte de um subsídio".
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