terça-feira, 28 de outubro de 2014

Saco azul de 533 milhões de euros!!!


«O governo tem reservado um saco azul de 533,5 milhões de euros para gastar, no próximo ano, em despesas não identificadas. Em ano de legislativas, a verba inscrita no saco azul representa um aumento de 9,7 milhões em relação a 2014 (...)»


Fonte: OTOC

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O que muda no IRS no próximo Ano!!!


As regras dos impostos sobre as famílias vão mudar significativamente no próximo ano, fruto da reforma do IRS. Saiba o que muda e como vai funcionar.


I) Quociente familiar
O novo cálculo do IRS vai passar a ter em conta os filhos e avós que fizerem parte do agregado familiar. O Governo vai introduzir o quociente familiar de 0,3 por cada dependente e ascendente, sendo que o benefício que as famílias terão com a aplicação daquele quociente não poderá ultrapassar os dois mil euros. Por exemplo, um casal com dois filhos - e que opte por fazer a declaração conjunta dos rendimentos - dividirá o seu rendimento por 2,6. Mas é introduzido um limite na redução da colecta de que os contribuintes poderão beneficiar. A opção do Executivo foi a de introduzir limites crescentes em função da dimensão da família. Por exemplo, um casal com tributação conjunta e um filho terá, no máximo, uma redução de 600 euros na colecta, limite que passa para os 1.250 euros para casais com dois filhos. Só se o casal tiver três filhos ou mais é que poderá chegar aos dois mil euros. Os limites serão diferentes consoante os casais optem pela tributação conjunta ou separada e para as famílias monoparentais.

II) Deduções à colecta
Ao contrário do que a comissão da reforma propunha - a introdução de deduções fixas - o Governo optou por introduzir uma dedução referente às despesas gerais familiares com um limite de 300 euros. Na prática, passam a ser dedutíveis despesas de água, luz, vestuário, entre outras, desde que o contribuinte peça factura com o Número de Identificação Fiscal (NIF). É dedutível um montante correspondente a 40% do valor suportado por qualquer membro do agregado familiar. Desta forma, os contribuintes têm de fazer despesas anuais de 750 euros, para poderem chegar aos 300 euros. Em contrapartida, desaparecem as chamadas deduções pessoais por contribuinte de 213,75 euros.

III) Deduções na saúde
As deduções na saúde não estavam previstas na proposta original da comissão, mas o Governo acabou por incluí-las na sua versão final. Serão dedutíveis 15% das despesas de saúde com um limite de mil euros. Agora são dedutíveis 10% das despesas realizadas com um limite de 838,44 euros.

IV) Deduções na educação
Esta dedução também não estava prevista na proposta da comissão, mas não vem sob a forma de dedução à colecta, mas sim um abatimento ao rendimento líquido da família, com um limite de 2.250 euros por solteiro e 4.500 euros por casal. Actualmente, são dedutíveis à colecta 30% das despesas de educação com um limite de 760 euros.

V) Tributação separada
No próximo ano, a tributação separada dos casais será a regra, pelo que os casais que quiserem manter a opção pela tributação conjunta têm de o dizer especificamente na declaração de IRS. Ambos os cônjuges terão de o fazer e a opção só será aceite se a declaração for entregue dentro do prazo. Na tributação separada, cada um dos membros do casal apresenta uma declaração da qual constam os rendimentos de que é titular e 50% dos rendimentos dos dependentes que integram o agregado.

VI) Cláusula de salvaguarda
A reforma do IRS abria caminho a que alguns contribuintes ficassem prejudicados com as novas regras de tributação, nomeadamente os contribuintes sem filhos. A solução encontrada pelo Governo faz com que, durante três anos, os contribuintes não paguem mais imposto do que no ano anterior. Isto é, poderão requerer que o imposto seja calculado com base nas regras de 2014 e optar pelo regime que lhes é mais favorável.

Fonte: Económico

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Relógios atrasam uma hora no Domingo!!!

Portugal, à semelhança de toda a União Europeia, atrasa os relógios no próximo domingo e entra por cinco meses na "hora de inverno", ainda que os últimos dias pareçam indicar que é o verão que está a chegar.
Na madrugada de domingo, os relógios atrasam 60 minutos, às 02:00, no continente e na Região Autónoma da Madeira, e atrasam o mesmo tempo, mas à 01:00, nos Açores. Portugal passa a estar alinhado com o tempo universal (tempo médio de Greenwich, TMG), conforme informação do Observatório Astronómico de Lisboa.
Estar alinhado com o tempo universal significa que está no fuso horário 0 (igual ao do meridiano de Greenwich, que se convencionou usar como marcador para o tempo).
A mudança da hora acontece em todos os países da União Europeia, no mesmo momento, mas outros países que não fazem parte do grupo dos "28" escolheram seguir as mesmas normas.
Na Europa, só alguns países de Leste não atrasam os relógios uma hora no próximo domingo nem os adiantam em Março. A Rússia está desde 2011 sem mudança de hora e, no ano passado, a Crimeia, que pertencia à Ucrânia, escolheu juntar-se a Moscovo e fez da mudança para a hora russa um acontecimento nacional.
Fonte: Económico

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Boas notícias... combustíveis devem registar a maior queda da década!!!

Tanto preço da gasolina como de gasóleo deverão cair na próxima semana para o nível mais baixo desde o início de 2011.

O preço da gasolina deverá descer mais de seis cêntimos por litro, enquanto o preço do gasóleo deverá recuar cerca de três cêntimos por litro.
Fonte: Económico

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Portugal tem 6 mil vagas na área digital!!

A era digital é um mundo de oportunidades para as empresas e para os jovens.

O século XXI é o século do digital. E os jovens portugueses têm de apanhar este comboio para o futuro. "Há seis mil vagas em aberto em Portugal na área digital" disse ontem João Patrão, director de sistemas de informação e telecomunicações da SUMA (empresa de gestão de resíduos sólidos do grupo Mota-Engil), nos Encontros PT Empresas/Diário Económico. Na Alemanha há 70 mil e na Europa estima-se que possam existir 700 mil. 
Por outro lado, esta nova era defronta-se com a resiliência de muitos trabalhadores à mudança e à externalização de serviços, devido ao receio da extinção do posto de trabalho. 

"É um risco que existe", admitiu Rui Assis, responsável da área de consultoria de transformação de negócio da PT. "Pode haver alguma resistência na adopção de soluções tecnológicas, que esses serviços sejam externalizados e coloquem em risco os empregos". Mas "esta onda não vai parar" e há que "envolver os responsáveis máximos das empresas no processo, reconverter os colaboradores para novas funções, apostar no desenvolvimento de novas competências", sugeriu. 

A experiência de Francisco Silva, director financeiro da Jefar - uma das maiores empresas portuguesas de calçado -, na introdução de novas ferramentas tecnológicas na empresa é que o "grande bloqueio tem sido o departamento informático". Já João Patrão diz que mantém desde há anos a mesma equipa de informática, apesar dos múltiplos investimentos tecnológicos da empresa. "Eu sou na SUMA a Cloud privada da PT", diz João Patrão.

Fernando Azevedo, um dos participantes da conferência, fez questão em sublinhar que "a dificuldade de externalizar serviços deve-se à cultura da gestão e não os departamentos informáticos". Como recordou, os gestores portugueses têm ainda muito a mentalidade do ‘segredo é a alma do negócio'.

João Patrão exemplificou ainda que a utilização do Cloud permite poupanças de mais de 50% quando comparados com o investimento necessário para uma empresa ter servidores, a que se soma os outros custos como de espaço ou de energia. O responsável deu o exemplo de uma empresa de carácter comercial que tem tudo no Cloud: sistema de encomendas, de facturação, de email. "É um factor de mobilidade, trabalhamos mais horas, mas gerimos melhor o tempo", diz. Para João Patrão, "tudo gira à volta do emprego digital, a realidade vai obrigar-nos a isso".

Abel Aguiar, director de pré-venda Cloud da PT, admite que é necessário aguardar por uma "maturidade evolutiva das empresas", até porque "não me parece que o mundo vai ser 100% Cloud dentro de cinco anos". A PT só tem um cliente que é 100% Cloud, pois as empresas têm o seu legado. O objectivo da PT é fazer "conviver o legado com as novas tecnologias".
Fonte: Económico