A crise não é a melhor aliada das férias, mas existem alguns
cuidados que podem ajudar a partir de viagem sem provocar um rombo
significativo no orçamento.
Marcar com antecedência, fugir à época alta e evitar o recurso ao
crédito são passos essenciais para poupar nas férias ou mesmo evitar que
uns dias de sonho se transformem num pesadelo no regresso a casa.
1.Planear com antecedência.
É um dos passos mais
importantes para controlar gastos nas férias. Neste campo, a definição
de um orçamento rigoroso é determinante. Susana Albuquerque,
secretária-geral da ASFAC e coordenadora do Programa de Educação
Financeira, lembra que "será em função desse montante que deve ser
escolhido o destino. E, na escolha do destino, não pode ser tido em
conta apenas o custo da viagem. Há que analisar e contabilizar os custos
de alimentação, transportes, entradas em museus (se for o caso) e
alojamento". Neste sentido, nada como investir algum tempo em pesquisas,
comparando não só diversas propostas das agências como consultando
sites sobre viagens, como o TripAdvisor, que dá informações úteis sobre
poupança.
2. Marcar na altura certa.
Optar por marcar férias
fora da época alta (entre 20 de Julho e 20 de Agosto) pode também
fazê-lo poupar, pois é nessas alturas que os preços estão mais elevados.
Por exemplo, uma viagem de sete dias a Saïdia em Marrocos custa cerca
de 1.020 euros por pessoa em meados de Agosto. Mais 36% do que o preço
estipulado para a mesma viagem feita em meados de Junho (750 euros).
Aqui a antecedência também pode ser muito útil, já que muitas agências
de viagem dão descontos a quem reserve antecipadamente o seu pacote de
férias.
3.Evitar recorrer ao crédito.
Importante também é
"não dar um passo maior do que a perna" e deixar que o entusiasmo das
férias de Verão o leve a endividar-se. Recorrer ao crédito para férias é
uma solução muito dispendiosa, uma vez que os juros cobrados são muito
elevados. Alternativamente, os cartões de crédito podem compensar, mas
também é necessário ter alguns cuidados. "Não se esqueça que não pode
ultrapassar o ‘budget' definido para as férias, sob pena de ter um
desequilíbrio financeiro no mês seguinte", alerta Susana Albuquerque.
Fonte: Económico
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