
Para alguns aforradores, 5.000 euros pode parecer uma quantia
demasiado reduzida quando se investe. Está errado: todas as poupanças,
por pouco que sejam, devem ser investidas e rentabilizadas da melhor
forma. É preciso não esquecer que até os simples depósitos a prazo e os
Certificados de Aforro são formas de investimento que permitem fazer
crescer o património.
Ao deixar o dinheiro parado perderá poder de compra devido ao aumento
dos preços dos bens e dos serviços. Mas, ao investir todo o seu
pé-de-meia, põe o tempo a trabalhar para si.
Se conseguir um ganho anual de 2%, os 5.000 euros transformam-se em
7.430 euros ao fim de 20 anos. No entanto, se alcançar uma rentabilidade
de 6% por ano, no final dessas duas décadas terá mais de 16 mil euros.
Estes valores assumem proporções ainda maiores se conseguir fazer
poupanças regulares e se as canalizar para os investimentos mais
adequados.
Uma quantia reduzida também não limita as oportunidades de
investimento. Há vida para além dos depósitos a prazo, os instrumentos
de aforro mais populares. A partir de 2.500 euros, por exemplo, já é
atractivo comprar Obrigações do Tesouro, os títulos de dívida pública
que agora oferecem rentabilidades potenciais até 4,8% por ano.
Não amarre as suas poupanças a Portugal. A partir de algumas centenas
de euros pode subscrever fundos de investimento e beneficiar do
potencial dos principais mercados financeiros mundiais, das acções
chinesas às obrigações suecas. Se prefere investir directamente em vez
de aplicar através de fundos, bastam 5.000 euros para poder dar início à
sua própria carteira de acções, embora seja adequado incrementar esse
valor para optimizar a diversificação.
Fonte: Económico/Proteste
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