quinta-feira, 25 de abril de 2013

Jornal de Angola ataca "elites corruptas e ignorantes de Lisboa" !!!

As "elites corruptas e ignorantes de Lisboa" voltam a estar hoje sob a mira do único diário de Angola, o estatal Jornal de Angola, num editorial intitulado "Um Abril sem festa".
 
Jornal de Angola ataca Depois de saudar o Movimento das Forças Armadas, que faz hoje 39 anos que derrubaram a ditadura portuguesa, o Jornal de Angola destaca que "os angolanos não vão esquecer nunca" que os militares portugueses se juntaram aos três movimentos de libertação, MPLA, FNLA e UNITA "na luta pela liberdade, pela Independência Nacional e pela democracia".

Em seguida, partindo da tese da "aliança fraterna" entre a luta dos movimentos de libertação e do MFA, que "resgatou a dignidade e a liberdade" dos povos angolano e português, o editorial garante que "por muitos ventos contrários que soprem de Lisboa, por muitas punhaladas que as elites ignorantes e corruptas portuguesas desfiram nos nossos Povos, jamais conseguirão pôr-nos de costas voltadas".
Segundo o Jornal de Angola, as "elites ignorantes e corruptas de Lisboa (...) preferem dar as mãos a gente de baixa categoria, que vive da mentira, da difamação e do embuste".
Essa opção tem um preço, e o Jornal de Angola destaca-o: "Com isso é a cooperação bilateral que sai prejudicada e não é de estranhar que
seja em Madrid, e não em Lisboa, que hoje se realiza um grande fórum de investidores europeus interessados em Angola".

A manchete do jornal destaca que "Espanha afasta Portugal na corrida para Angola" e assinala a realização em Madrid de uma "grande reunião de investidores".
O editorial refere ainda que "muitos homens de negócios da Europa começam a ver que a falta de visão de Lisboa está a atrasar e prejudicar os seus investimentos em Angola".
E referindo-se às cerimónias oficiais que decorrem hoje na Assembleia da República, em Lisboa, o diário angolano lamenta a ausência dos heróis do 25 de Abril de 1974 e de dirigentes nacionalistas das ex-colónias africanas portuguesas.
Fonte: Económico

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