quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013


UM BOM EXEMPLO DE CANDIDATURA

Quando se aborda o tema das candidaturas ao poder local, raramente se encontram exceções no nosso país! No entanto, uma boa equipa e um bom líder podem, efetivamente produzir a mudança.

Atualmente, o povo português está desapontado, descrente e verdadeiramente arreliado com a política. Gente que votou, esperando o melhor dos partidos, que trouxeram o pior! Por isso, quando vemos as aparatosas propagandas políticas em períodos de eleições, as pessoas cansadas lançam críticas mordazes e ressentem-se dos candidatos que procuram avidamente e sem pudor, chegar ao poder.

Mas há exemplos de candidatos sensatos que procuram, efetivamente fazer a diferença! Evitam as caravanas barulhentas, com megafones e altifalantes, carregadas de gente pendurada nas janelas dos carros, que grita palavras de ordem que, na verdade desconhece. Há candidatos que não gostam dos beijinhos salgados que lambuzam a cara de todo e qualquer desconhecido, que na verdade também os estranham! Há candidatos que se furtam às campanhas habituais, com o rosto por lavar desde o 25 de Abril. Há candidatos que preferem não fazer grandes promessas porque, no período instável que o país atravessa, já ninguém acredita e já ninguém consegue totalmente cumprir. 

A vontade de vencer destes candidatos, está na realização de uma campanha ponderada, sem histerismos e aplausos fictícios. São eles que se juntam à população e expõem alternativas, dinamizam as gentes da terra, apresentam projetos e atividades que incitam à participação de todos e mostram, que mesmo nos meios mais escusos as pessoas precisam da renovação.

Vejam o exemplo, do candidato à Assembleia de Freguesia de Folgosa - Maia (Luís Mamede), que desde julho, juntamente com a sua equipa, tem vindo a apresentar à população novos caminhos e novos horizontes: um ciclo de seminários e partilha de saberes, com temas de interesse coletivo abordando a saúde e os cuidados primários e continuados; a economia social e o desemprego local; os valores da ruralidade na qualidade da vida urbana e a educação com os custos de uma escola pública num Estado social. Atividades que fazem bulir a comunidade como a aula de zumba, a caminhada pela defesa do património, os jogos tradicionais, sem deixar de valorizar a memória e a história local com oficinas de artesanato e um encontro de veículos clássicos com rally-papper associado. E outras mais …

Esta candidatura, procura fazer renascer a freguesia, que sem medo, enfrentou o regime salazarista e ousou, nas eleições presidenciais de 1958 votar a favor da mudança e do general Humberto Delgado. Procurando uma alternativa ao conservadorismo, a população de Folgosa, juntamente com a contígua de S. Pedro Fins, foram as únicas do concelho da Maia que se opuseram ao candidato do governo, Américo Tomaz. Dos 224 votantes, 158 levantaram vozes indomadas contra o regime da época.

E assim se descobre que a alma adormecida da ruralidade, é no fundo insubmissa e interage facilmente com o trabalho de um grupo, que deveras quer deixar o seu contributo político.
E assim, a população percebe, que há mais mundos para além do seu mundo e que à sua realidade se pode sempre acrescentar algo melhor.

Afinal, na política ainda há a diferença quando se trabalha verdadeiramente pela terra e pelo futuro!

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