Com a austeridade a apertar sempre pelo lado
fiscal, nada como imaginar o que seria se todos os meses não lhe
tirassem uma grossa fatia dos seus rendimentos de trabalho. E há países
que não cobram mesmo nada, a não ser os impostos normais sobre o
consumo. Descontos, só mesmo para a Segurança Social. E nem todos! Veja
os dez países que não lhe vão cobrar um cêntimo.
Mónaco. É o paraíso fiscal por excelência na Europa, atraindo muitas celebridades e outros personagens mais obscuras (mas abastadas o suficiente para ninguém fazer perguntas). No principado de Alberto, e das suas inconstantes irmãs, não há impostos sobre o rendimento. As verbas do jogo vão dando para tudo. Mas não é fácil ir viver para o Mónaco. O custo de vida é extremamente elevado. Os franceses que residem no país têm pagar impostos em França, a não ser que estejam no principado há mais de cinco anos, trabalhem na Casa Real ou que sejam casados com um monegasco (e que o casamento tenha tido lugar antes de 1986). Para os restantes, não há lugar a impostos. Apenas uma contribuição média de 13% para a Segurança Social.
Andorra. O principado de Andorra tem uma grande colónia de portugueses residentes, atraídos por promessas de trabalho e melhores condições de vida. Que começam logo pelo simples facto de não haver impostos. Talvez por isso, o acolhimento de emigrantes em Andorra esteja cada vez mais dificultado. Para se se considerado residente é preciso passar pelo menos 183 dias no principado. A contribuição do trabalhador para a Segurança Social anda entre os 5 e os 9%.
Brunei. É um dos mais fechados reinos do mundo, com controlo rigoroso sobre estrangeiros que pretendem entrar no país. Mas não cobra impostos até parte substancial do rendimento e mesmo a partir de determinado limite a dedução é mínima. O sultão é um dos homens mais ricos do mundo. Exportações, vendas e produção industrial também estão isentas.
Emirados Árabes Unidos. A força da indústria petrolífera não deixa grande margem de manobra para o pagamento de impostos. Trabalhar nos Emirados Árabes Unidos pode ser um excelente oportunidade para juntar aquele pé-de-meia com que sempre sonhou. Não há descontos para sistemas de Segurança Social e o serviço de saúde também é gratuito.
Kuwait. O país vive em cima de lençóis de petróleo. Não cobra impostos e anda constantemente em busca de quadros especializados. E agora que Saddam já passou à história é altamente improvável outra invasão. Os trabalhadores estrangeiros estão apenas sujeitos ao pagamento anual de 173 dólares para os cuidados de saúde do país.
Qatar. Na mesma proporção que os impostos aumentam na Europa, parece que vão desaparecendo no Médio Oriente. Também no Qatar o rendimento individual é sagrado e não há lugar ao pagamento de impostos. Nem sequer para a Segurança Social. Este sistema aplica-se a todos os que trabalham no país, nacionais e estrangeiros.
Maldivas. Já imaginou juntar um trabalho de sonho, onde não são cobrados impostos sobre o rendimento, a umas permanentes férias de sonho? A única desvantagem é que as Maldivas são literalmente no outro lado do mundo e o que poupa em impostos vai gastar em viagens de avião sempre que quiser vir a Portugal visitar os familiares.
Bahamas. Mais um paraíso tropical onde imposto não entra. É uma das maiores off-shores do mundo, o que beneficia quem por lá trabalha. Inconvenientes? É longe e um arquipélago um pouco dados a furacões e tornados. Os únicos descontos obrigatórios são para a Segurança Social e rondam os 11,8%.
Vanuatu. Na Melanésia, encontra-se este pequeno estado, ali perto das ilhas Fiji. O primeiro ocidental a lá chegar, em 1606, foi obviamente um português (Pedro Fernandes de Queirós), mas a ilha acabou disputada entre franceses e ingleses. Tem menos população que o Porto e menos impostos ainda. Zero, para ser mais correcto. Não existe um sistema clássico de Segurança Social. Os trabalhadores descontam 3% para um fundo de previdência.
Nauru. É o menor país insular do mundo. Tem apenas 21 quilómetros quadrados e pouco mais de treze mil habitantes. Como tal, também não há espaço para impostos. Os fosfatos são a grande (e quase única) fonte de receita. Tornou-se uma off-shore de sucesso, mas com uma taxa de desemprego elevadíssima.
Mónaco. É o paraíso fiscal por excelência na Europa, atraindo muitas celebridades e outros personagens mais obscuras (mas abastadas o suficiente para ninguém fazer perguntas). No principado de Alberto, e das suas inconstantes irmãs, não há impostos sobre o rendimento. As verbas do jogo vão dando para tudo. Mas não é fácil ir viver para o Mónaco. O custo de vida é extremamente elevado. Os franceses que residem no país têm pagar impostos em França, a não ser que estejam no principado há mais de cinco anos, trabalhem na Casa Real ou que sejam casados com um monegasco (e que o casamento tenha tido lugar antes de 1986). Para os restantes, não há lugar a impostos. Apenas uma contribuição média de 13% para a Segurança Social.
Andorra. O principado de Andorra tem uma grande colónia de portugueses residentes, atraídos por promessas de trabalho e melhores condições de vida. Que começam logo pelo simples facto de não haver impostos. Talvez por isso, o acolhimento de emigrantes em Andorra esteja cada vez mais dificultado. Para se se considerado residente é preciso passar pelo menos 183 dias no principado. A contribuição do trabalhador para a Segurança Social anda entre os 5 e os 9%.
Brunei. É um dos mais fechados reinos do mundo, com controlo rigoroso sobre estrangeiros que pretendem entrar no país. Mas não cobra impostos até parte substancial do rendimento e mesmo a partir de determinado limite a dedução é mínima. O sultão é um dos homens mais ricos do mundo. Exportações, vendas e produção industrial também estão isentas.
Emirados Árabes Unidos. A força da indústria petrolífera não deixa grande margem de manobra para o pagamento de impostos. Trabalhar nos Emirados Árabes Unidos pode ser um excelente oportunidade para juntar aquele pé-de-meia com que sempre sonhou. Não há descontos para sistemas de Segurança Social e o serviço de saúde também é gratuito.
Kuwait. O país vive em cima de lençóis de petróleo. Não cobra impostos e anda constantemente em busca de quadros especializados. E agora que Saddam já passou à história é altamente improvável outra invasão. Os trabalhadores estrangeiros estão apenas sujeitos ao pagamento anual de 173 dólares para os cuidados de saúde do país.
Qatar. Na mesma proporção que os impostos aumentam na Europa, parece que vão desaparecendo no Médio Oriente. Também no Qatar o rendimento individual é sagrado e não há lugar ao pagamento de impostos. Nem sequer para a Segurança Social. Este sistema aplica-se a todos os que trabalham no país, nacionais e estrangeiros.
Maldivas. Já imaginou juntar um trabalho de sonho, onde não são cobrados impostos sobre o rendimento, a umas permanentes férias de sonho? A única desvantagem é que as Maldivas são literalmente no outro lado do mundo e o que poupa em impostos vai gastar em viagens de avião sempre que quiser vir a Portugal visitar os familiares.
Bahamas. Mais um paraíso tropical onde imposto não entra. É uma das maiores off-shores do mundo, o que beneficia quem por lá trabalha. Inconvenientes? É longe e um arquipélago um pouco dados a furacões e tornados. Os únicos descontos obrigatórios são para a Segurança Social e rondam os 11,8%.
Vanuatu. Na Melanésia, encontra-se este pequeno estado, ali perto das ilhas Fiji. O primeiro ocidental a lá chegar, em 1606, foi obviamente um português (Pedro Fernandes de Queirós), mas a ilha acabou disputada entre franceses e ingleses. Tem menos população que o Porto e menos impostos ainda. Zero, para ser mais correcto. Não existe um sistema clássico de Segurança Social. Os trabalhadores descontam 3% para um fundo de previdência.
Nauru. É o menor país insular do mundo. Tem apenas 21 quilómetros quadrados e pouco mais de treze mil habitantes. Como tal, também não há espaço para impostos. Os fosfatos são a grande (e quase única) fonte de receita. Tornou-se uma off-shore de sucesso, mas com uma taxa de desemprego elevadíssima.
Fonte: Dinheiro Vivo
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