
A insuficiência
de rendimento das pessoas em risco de pobreza face ao rendimento
líquido monetário mediano (taxa de intensidade da pobreza) foi de 24,7%,
com um aumento de 1,5 p.p., superior ao verificado em 2010.
O
contributo das transferências sociais, relacionadas com a doença e
incapacidade, família, desemprego e inclusão social para a redução da
taxa de risco de pobreza em 2011 foi ligeiramente inferior ao estimado
no ano anterior (7,3 p.p. face a 7,4 p.p.).
A taxa de risco de pobreza para a população em situação de desemprego foi de 38,3% em 2011, com um aumento de 2,3 p.p. face ao ano anterior, e a proporção da população com menos de 60 anos que vivia em agregados familiares com intensidade laboral per capita muito reduzida aumentou 2,4 p.p. em 2011 (10,6%).
Por outro lado, a taxa de risco de pobreza das famílias com crianças dependentes aumentou para 20,4%, mais 2,5 p.p. do que o valor registado para o total da população residente.
O distanciamento entre os mais ricos e os mais pobres continuou a aumentar ligeiramente em 2011 com um Coeficiente de Gini de 34,5% (34,2% em 2010 e 33,7% em 2009).
Fonte: INE
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