segunda-feira, 25 de maio de 2015

Estas empresas vão criar mais de 11.000 empregos em Portugal!!!


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Entre 2017 e 2020, cerca de 47 empresas vão criar até 11.200 postos de trabalho em Portugal. Mas já no próximo ano, em 2016, estas empresas deverão abrir 3.600 vagas (11% dos cerca de 31 mil postos de trabalho previstos pelo Banco Central Europeu para esse ano).
Um inquérito promovido pelo Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal) , junto destas empresas, identificou também as cinco áreas em que é mais difícil encontrar quadros em Portugal: engenharia tecnológica, comercial, marketing e comunicação de informação, ciências económicas, operações, logística e automação.
Entre estas cinco áreas, a lista das profissões com mais falta de mão-de-obra inclui: Técnicos de Redes, Programadores e Analistas de Sistemas, os Técnicos de CRM/ Marketing Relacional e E-commerce, os Gestores de Risco e Controllers de Gestão, os Técnicos de Operação Logística e Responsáveis de Entreposto Logístico e os Técnicos de Robótica, Programadores CNC e Programadores de Automação, refere o relatório do questionário "Competências críticas do capital humano até 2020".
Os dados da BCSD Portugal mostram ainda que, no próximo ano, a profissão mais valorizada pelas empresas será a engenharia informática, podendo vir a ser contratados 1.200 profissionais, valor que representa um terço do total de colaboradores a contratar pelas 47 empresas. Nestes perfis, enquadram-se exemplos de profissionais de informática em geral, análise e programação e informática de gestão.
O estudo conduzido pelo BCSD Portugal insere-se no projecto "Acção 1 - Adequar perfis de competências entre as empresas e a formação escolar" e pretende fazer um "levantamento das competências críticas de recursos humanos das empresas". As conclusões serão "a base para a criação de soluções concretas" e têm o objectivo de "contribuir para reduzir o desencontro entre as competências que as empresas precisam e as qualificações dos alunos que estão a sair das escolas". Também pode ser "um ponto de partida de sensibilização dos jovens em idade de decidir o seu futuro, para as profissões identificadas no estudo", explica o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável.
Além das competências mais escassas, o questionário identificou ainda as competências críticas e determinantes para o desenvolvimento das empresas e dos seus negócios: operações e logística (cadeia de valor); automação; comercial, marketing e comunicação de informação; engenharia de materiais e mecânica; e engenharia tecnológica.
A título de exemplo, em relação à área de operações e logística, as competências críticas que mais se destacam são a gestão logística, as operações e logística e o planeamento industrial. Na área comercial, marketing e comunicação de informação, as competências mais críticas são as compras e negociação, marketing relacional e prospecção comercial. "Sem estas competências, o sucesso das empresas fica comprometido", pode ler-se no documento.
O estudo procurou perceber também quais as competências comportamentais mais importantes para as empresas, sendo que a liderança é a competência comportamental mais escassa entre os profissionais, enquanto que a orientação para o cliente e a orientação para os resultados, são as duas competências mais críticas para o desenvolvimento do negócio.
"A importância de ter as pessoas certas para fazer crescer as empresas, o emprego e o bem-estar no país, é demonstrada neste estudo, com a identificação das áreas que são críticas para isso suceder", refere Fernanda Pargana, Secretária Geral do BCSD Portugal.
Das 47 empresas que assumem que irão criar postos de trabalho, metade são do PSI-20: BPI-2.27%, Banif, CTT, EDP, Galp, Jerónimo Martins, REN-2.97%, Sonae e Portucel. As restantes são: ABB, Abreu Advogados, Accenture, ANA Aeroportos, AXA, BA Vidro, Biorumo, Bosch, Cepsa, CGD, Cimpor, Corticeira Amorim, CP, CUF, Deloitte, EDIA, Esporão, Everis, Ferpinta, HayGroup, IBM, Informa DB, José Mello Saúde, Lactogal, Liberty Seguros, Lidergraf, Lipor, Metropolitano Lisboa, Montepio, Nestlé, Ovo Solutions, grupo Pestana, PWC, Randstad, Solvay, Transtejo, Unicer e Xerox. 
Fonte: Económico

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