O Desemprego, reduções salariais e cortes nas prestações sociais deverão ditar um agravamento deste flagelo social.
18% dos portugueses não tem rendimentos
suficientes para fazer face às suas necessidades básicas, e 24,4% vive
em risco de pobreza ou de exclusão social. O retrato é de 2011, mas
deverá agravar-se à medida que a crise de adensa, já admitiram
especialistas nesta área.
Os números mais recentes sobre a pobreza e a exclusão social não são
novos, mas foram hoje relembrados pela Comissão Europeia, através de um
comunicado. Lá se mostra que em Portugal havia 18% da população a viver
abaixo do limiar estatístico da pobreza. Trata-se de um indicador que
apenas leva em consideração o rendimento, e que abarca a população que
vive abaixo de 60% do rendimento mediano no país.
A pobreza agravou-se ligeiramente entre 2010 e 2011, em 0,1 pontos,
estando os especialistas convencidos de que a situação social se tornará
mais dramática. A crise, o desemprego, a descida de salários e também
os cortes nas prestações sociais estão entre as causas para esta
expectativa.
Em 2011, Portugal era o terceiro país da zona euro com maior
percentagem de pobres. Pior do que nós estão a Espanha (21,8%) e a
Grécia (21,4%).
Em risco de pobreza ou de exclusão social está 24,4% da população, acima da média da União Europeia (24,8%).
Fonte: Jornal de Negócios
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